segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Resenha: Grandes Esperanças - Charles Dickens

Oi, amores..........
Hoje eu estou voltando pra postar mais uma resenha da EDITORA LANDMARK dos CLÁSSICOS DA LITERATURA EM EXCLUSIVA EDIÇÃO DE LUXO EM CAPADURA BILINGUE.
Hoje temos o livro:



"GRANDES ESPERANÇAS" de CHARLES DICKENS

 Sinopse:
A Editora Landmark, em comemoração ao bicentenário do nascimento de Charles Dickens, lança em exclusiva edição bilíngue de luxo em capa dura, “Grandes Esperanças”, marco da literatura inglesa do século 19.
Charles Dickens é um dos maiores escritores de todos os tempos, certamente o maior escritor britânico da Era Vitoriana. A fama e o alcance dos seus romances e contos ultrapassaram o período de sua vida, sendo considerado como um dos maiores escritores ingleses e um dos introdutores da crítica social na literatura de ficção inglesa.
“Grandes Esperanças” é considerado uma das obras-primas de Charles Dickens, dividindo a posição ao lado de “David Copperfield” e “Oliver Twist”. Dividido em três partes, discutindo a bondade, a culpa e o desejo de seus personagens, o romance originalmente foi escrito como um folhetim e publicado na revista literária semanal “All the Year Round”, de propriedade do próprio Dickens, entre dezembro de 1860 e agosto de 1861. Posteriormente, foi publicado em três volumes pela editora Chapman & Hall, de Londres.
“Grandes Esperanças” é, sobretudo, um romance de redenção e perdão de seus protagonistas. Narra a história de Philip Pirrip, ou simplesmente Pip, órfão criado pela irmã num ambiente de pobreza, desde os seis anos, quando cometeu seu primeiro crime: ajudar Abel Magwitch, um fugitivo da prisão, a escapar da polícia nas charnecas. Pip vive na casa de sua irmã mais velha, casada com um ferreiro do vilarejo. São pobres, mas não miseráveis, porém, o que aflige Pip, e seu cunhado e único amigo Joe Gargery, é a truculência com que são tratados por Mrs. Joe, que inferniza a vida de todos que a cercam.
Por intermédio de seu tio, Pip consegue emprego na mansão na Miss Havisham como garoto de companhia; lá, conhece Estella, filha adotiva de Havisham, o advogado Mr. Jaggers, Herbert Pocket e outros parentes da velha senhorita. Ela o dispensa quando este ingressa na puberdade. A vida de Pip é radicalmente alterada, logo após Pip deixar os serviços de Miss Havisham, quando Mr. Jaggers o informa que um misterioso benfeitor anônimo financiará sua educação em Londres para torná-lo um cavalheiro e que este benfeitor deixará sua fortuna para Pip, que passa a contar então com grandes esperanças ou expectativas. Sua mudança para Londres, o esforço para tornar-se um cavalheiro, as grandes esperanças e certos dilemas morais tornam este romance de Dickens leitura inesquecível.
Após abandonar a família para viver em Londres, Pip passa a desprezar sua vida anterior, tentando tornar-se digno de se casar com Estella, que, no entanto, não se interessa por seus sentimentos. O leque de temas abordados em “Grandes Esperanças” é amplo: além do crescimento, do amor não-correspondido e da ascensão social, há questões envolvendo a justiça, o racismo, a escravidão, o alcance do Império Britânico e a colonização. As “Grandes Esperanças” do título revelam a ironia e a maestria de Dickens ao narrar o desenvolvimento da história: ao mesmo tempo em que elas são o norte e o guia para o futuro do jovem Pip, transformam-se no elemento que o transformam no futuro.
É normal que um escritor incorpore elementos autobiográficos nas suas narrativas ficcionais. O caso torna-se particularmente interessante em Dickens, até porque este sempre teve a preocupação de velar aquilo que considerava vergonhoso no seu passado. Pip, a personagem principal de “Grandes Esperanças”, com a sua mistura de pedantismo e remorsos, é semelhante ao próprio Dickens. Escrito em 1860, como conclusão de uma intensa vida de sucesso literário, o livro revela a compreensão suave e amarga que Dickens tinha dos nossos mais profundos dilemas, nascidos das nossas obsessões e de as nossas ilusões. É em de “Grandes Esperanças”, que Dickens apresenta uma das melhores definições satíricas sobre a sociedade britânica de seu tempo: “Nós, britânicos, tínhamos nesse tempo decidido que era traição duvidar de sermos nós mesmos o melhor que existia em tudo”.
As passagens em que Dickens descreve a infância miserável de Pip são das mais comoventes da literatura mundial. Quando de sua publicação, os leitores aguardavam com ansiedade cada novo capítulo publicado nos jornais. Dickens recebia centenas de cartas com comentários sobre o andamento das histórias e sua popularidade foi tão grande que chegou a ser recebido pela rainha Vitória pouco antes de seu falecimento.
“Grandes Esperanças” recebeu mais de quinze adaptações para o cinema, teatro e televisão, sendo as mais importantes, a versão de 1946, dirigida por David Lean e estrelada por John Mills e Alec Guinness; a versão modernizada de 1998, dirigida por Alfonso Cuarón e estrelada por Ethan Hawke e Gwyneth Paltrow. A mais nova versão, em comemoração ao bicentenário de Charles Dickens, tem estreia prevista nos cinemas brasileiros para os primeiros meses de 2013, dirigida por Mike Newell e estrelada por Helena Bonhan-Carter, como Miss Havisham, Ralph Fiennes, como Abel Magwitch, e Jeremy Irvine, como Pip.
  




beijos...Jaynne...

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